Como o paraquedismo 
transformou você?

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Empoderamento
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Com base em um estudo americano feito no segundo semestre de 2020, pela Universidade de Stanford, a pandemia do novo coranavírus afetou a saúde mental de atletas de alto rendimento, e os esportistas alegaram falta de motivação para treinar em meio a tantas restrições impostas e incertezas. Mesmo com amplas implicações nas comunidades atléticas, no paraquedismo a motivação se manteve presente, mesmo que para uma minoria de sorte! Até porque o paraquedismo contribui para reduzir o estresse e controlar a ansiedade. É fato que a pandemia trouxe preocupações, mas também fortaleceu a paixão de voar para os amantes do paraquedismo. As mudanças no cenário global não afastaram quem realmente estava determinado a aprender sobre um esporte tão especial, radical e para poucos! Assim foi com a dupla, pai e filha, Ivan e Vitória. Desde o início, a dupla estava determinada a saltar. Marcaram o curso teórico no dia seguinte ao salto duplo, modalidade em que o instrutor faz todos os procedimentos. Embarcaram no curso AFF (Accelerated Free Fall) para voarem com o próprio paraquedas, seguindo uma metodologia moderna e eficiente, com segurança e queda livre acelerada desde o primeiro salto, visando o voo solo. Porém, antes de saltarem no primeiro nível do curso, a OMS considerou o novo coronavírus uma pandemia, dando início ao primeiro isolamento social. Mas, focados em seus objetivos, a dupla familiar não mediu esforços para seguir em frente, sempre atentos às recomendações de prevenção dos principais protocolos do Brasil e do Mundo, incorporadas ao Protocolo de Prevenção da Confederação Brasileira de Paraquedismo. Nessa fase, eles refizeram a teoria três vezes devido à primeira quarentena de meses que fechou as atividades do paraquedismo sem data certa para a reabertura. Entretanto, mantiveram-se afiados aos procedimentos até que, quando houve o fim do isolamento, realizaram os saltos de reciclagem exigidos pelo código esportivo brasileiro com base na sua categoria. Na Blue Sky, além de profissionais apaixonados pelo esporte, os instrutores possuem certificação nacional e internacional. Sabem que esse esporte, apesar de radical, contribui para a tomada de decisão, adaptação às mudanças, discernimento, autoconfiança, autoconsciência, persistência, comprometimento, iniciativa, eficiência, eficácia e autonomia. Então toda a sua abordagem levou em consideração os aspectos emocionais intensificados pela pandemia. Mas não acabou aí tamanha motivação. Após a segunda quarentena que parou as atividades mais uma vez no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva/SP, encararam um treinamento de Basic Body Flight (BBF) para desenvolver e aperfeiçoar o voo em um simulador (túnel de vento) enquanto as atividades no céu permaneceram fechadas. Em seguida, e com base no novo decreto da Prefeitura Municipal de Boituva, as atividades retornaram para atletas e alunos. Agora, a dupla Ivan e Vitória poderão dar continuidade à tão sonhada mudança de categoria, sempre lembrando que o uso de máscara permanece item obrigatório e parte do check list dos que nasceram para voar.
25 de setembro de 2020
Em pleno ano de 2020, o racismo é a causa de boa parte das mortes de pessoas negras no Brasil. Estatisticamente, negros assassinados morrem mais do que brancos, cerca de 132% a mais, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea. Dados da CPI do Senado Federal diz que “um jovem negro é assassinado a cada 23 minutos no país”. Fatos esses que se devem às diferenças socioeconômicas, principalmente à discriminação no mercado de trabalho, aflorando a desigualdade social que assombra o país por séculos: ser negro é ter menos acesso às oportunidades e resulta em baixa expectativa de vida. E, em meio a uma pandemia, presenciamos o Black Lives Matter , o maior movimento de protesto da história norte-americana com alcance geográfico em diversas comunidades do mundo e com amplo tempo de duração, e que aumentou a visibilidade à discriminação racial e à violência. De certa forma, a pandemia fez com que todos ficassem mais tempo em casa se sensibilizando mais com os outros, interagindo mais com as questões da humanidade e, como consequência, inspirando positivamente as pessoas. A Paraquedismo Blue Sky apoia o movimento e repudia qualquer forma de preconceito, independente de modismos e redes sociais. Usa apenas hashtags que a representa. Ela está conectada com a realidade e busca pela realização contínua e incessante da sua missão de transformar a vida das pessoas, com alegria, diversão e responsabilidade, proporcionando mais felicidade para elas. Acredita que é necessário cobrar mais atitude a tudo o que está errado, seja colocando a voz nas ruas, manifestando, lutando. Imprescindível que leis mais severas sejam adotadas, bem como políticas de apoio à diversidade e à população negra. Basta!
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